quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Bilhões e bilhões.



Oi, campeão! Tá com problemas de ordem moral? Sentimental? A peste bubônica? Organizacional? Chifres? Familiar? Estudantil? Estressou? Trabalho transbordando da banheira? Saudades de andar de carrinho de rolemã e comer algodão doce?

Psiu, cala a boca. Fecha o bico, um segundinho, e olha pra cima!
Você e o Cosmo.
Sabe quantas bilhões e bilhões de coisas existem além dessa minúscula e irrelevante esfera cheia de predinhos, casas, fumaça e gente tediosa?

Infinito. Expansão. Luz. Vácuo. Pressão. Escuridão. Vida. Ausência. Buracos. Gigantes.


bem vindo ao lar, esse é o Cosmo.

Cosmo ou cosmos (do grego antigo κόσμος, transl. kósmos, "ordem", "organização","beleza","harmonia") é um termo que designa o universo em seu conjunto, toda a estrutura universal em sua totalidade, desde o microcosmo ao macrocosmo. O cosmo é a totalidade de todas as coisas deste Universo ordenado, desde as estrelas, até as partículas subatômicas. Pode ser estudado na Cosmologia.

ÚLTIMO POST, O PRÓXIMO SERÁ O DE APRESENTAÇÃO DO NOVO BLOG QUE ESTÁ QUASE, QUASE PRONTO... UMA QUESTÃO SOMENTE DO MOVIMENTO DOS PONTEIROS DO RELÓGIO.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Ligando o: F

O também F de FIM.



Quero que todos, T-O-D-O-S os seres humanos da face da Terra voltem para a puta que lhes pariu.

Que todos tomem, comam, lambam seus respectivos cús.

Que todos se afoguem ou se sufoquem na própria merda ou no próprio mijo.

Porque, caralho, estou putinha.
E digo mais, este blog está no final de sua vida. Dou-lhe mais uma postagem e tô de mal, nunca mais escrevo aqui. Só não o excluo porque servirá para bons momentos de risada daqui uns 20 anos, quando eu estiver muito louca bebendo um whisky e escutando Tom Waits na sacada de algum amigo, e resolver googar HELOISA EVELYN. Mais um lixo da net.

Outro virá... Com uma proposta totalmente diferente. Este faço questão de colocar no perfil do meu orkut do jeito mais chamativo e cafona possível. Divulgar em sites, comunindades e outros blogs. Mandar e-mails irritantes. Faço questão de que as pessoas o conheçam. Um verdadeiro eu, de dentro para fora. Um pouco do que eu vim fazer aqui na balbúrdia que chamam de mundo. This is it, Michael.

COMING SOON, Jackson.

sábado, 23 de outubro de 2010

Ensaio sobre o coração humano





FIM DE 2009
Certa vez, fui num radiestesista. Não querendo desestimar seus conhecimentos exotéricos, mas você não sabe o que é isto. Basicamente, são caras que acreditam que objetos e são sensíveis à radiação e com o auxílio de pêndulos e bastões, eles descobrem o futuro.
Um cenário pequeno, um gabinete. Muitos e muitos livros; literatura, ciência e medicina. Não fiz muitas perguntas além do que eu deveria fazer na minha vida, faculdade, coisas que se perguntam quando tem 17 anos. Ele me deu a área. Exatas. Citei duas profissões. O pêndulo deu a louca. Girava pra tanto lado que o radiestesista barbudo ficou sem ação. Até que disse: “Siga aquilo que o seu coração diz.”

ALGUM SÁBADO DE MANHÃ DE SETEMBRO DE 2010
Debate político no auditório da Fatec. Os presentes foram: um representante do Celso Russomano, do PP, um moleque da minha idade do PSTU que tava concorrendo da Deputado Estadual, dois militantes do PSOL e a Misa, uma grisalha simpática, membra de uma ramificação do PT chamada: “ O Trabalho”, que ela diz ser a 4° internacional. O candidato do PSDB que viria provavelmente foi atropelado por ônibus e ficou tetraplégico. Ok.
O representante do PP começa falando sobre: Perspectivas para a Juventude

“Tudo aquilo que vocês precisam é de um lápis, uma caneta e um sonho.”

AULA DE REAÇÕES QUÍMICAS COM COMPOSTOS ORGÂNICOS, ESSA SEMANA
Ex. 16 ao 24. Ham. Decidi não fazer e passear pela classe, afinal, metade da população etespiana estava morrendo de tanto tomar vodka e pegar AIDS em Porto Seguro e a outra metade tava vegetando sobre apostilas de cursinho. Cheguei até o Gui, um menino curioso da minha sala que tem informações exclusivas da vida de todos os membros do Partido da Causa Operária, sabe de cor os índices de desemprego dos países latino-americanos e tem uma atração por um pajé tupiniquim. Perguntei, o que eu faço na faculdade, alho ou bugalho?
Coça a cabeça e diz:
“Faz o que teu coração manda, Helô.”

Por isso, eu nunca sei o que fazer. Desculpa, galerê. A minha espécie só evoluiu até um ponto que o coração é músculo composto de 2 átrios e 2 ventrículos. Ele sabe bombear sangue, mas ele ainda não fala. Não fala meus sonhos, pra eu escrever no meu caderninho. A decisão mais inteligente é perguntar por cérebro, ou o que eu chamo de “A grande matriz”. Ela sempre sabe o que fazer, ela sim fala, é só você saber escutá-la. Vou ensiná-lo.

Numa situação de aperto, estresse draconiano, histeria. Vá à cozinha. Tome 3 litros de água. Acalme-se. Vá ao banheiro, mije, caque, faça um bochecho, lave o rosto, whatever you want, masturbação também vale. Sente na privada. Em 5 segundos, pense no teu passado e em mais 5, pense no teu futuro. A resposta cairá do céu e você saberá o que fazer.

E te dou conselho amigo, estranho, saber o que fazer é melhor que ponche grátis na festa da Liga da Justiça!

Sobre mim: Não estou bem, não estou mal. Como diz a Gal, socorro não estou sentindo nada. Me sinto uma em 7 bilhões. Mais um fruto do acaso. Um bolo de átomos; prótons, nêutrons e elétrons, cordas vibrantes. Carga positiva e negativa. Sou carbono, que entra em combustão, oxida e se decompõe. Sou sangue, ossos, pele. Um mamífero, ser vivo que nasce, cresce, se reproduz e morre. Como aprendi na aula de biologia. E só.

Como diz o poeta (do Monobloco): It's the essencial.

sábado, 5 de junho de 2010

It's a long way...




Fim de maio, tempos suaves e eufóricos. As coisas estavam mais que perfeitas até ontem, quando eu percebi que detalhes estavam fora do meu controle. Pois bem, semana de olímpíadas; 8/06 - OBMEP e 12/06 - OBM e durante a preparação, um exercício de nada menos ou nada mais que QUATRO PÁGINAS de resolução. Duas horas e meia da noite de uma setxa-feira, pós feriado; resolvendo a combinatória de varetas para formar triângulos. Conclusões maiores do que eu preciso estudar, ainda não tirei; mas como diz o ditado: a fruta proibida é a mais apetecida, eu vou continuar suando a camisa.
Bom mês olímpico, estudante.
Bom mês de copa, torcedor.
Beijo, beijo, beijo!
3 pra casar.

Teorias sem eira nem beira...

Texto feito sob medida.


O ariano abdicou da pureza de seu sangue e, portanto, perdeu também o lugar no Paraíso que havia criado para si. Submergiu na miscigenação racial e, pouco a pouco, foi perdendo sua capacidade moral até assemelhar-se mais aos aborígines do que aos seus ancestrais.
[...]
A mistura do sangue, com a decorrente diminuição da pureza racial,é o único motivo de as culturas antigas terem sucumbido. Pois um povo não perece devido às guerras que perdeu e sim por esvair-se aquela força e resistência contida somente no sangue puro.
Tudo que não for raça neste mundo é escória.


Documento de Mein Kampf, por Hitler. 1925.



Desde 1859, o ano em que é publicado um dos documentos mais importantes da história: “A Origem das Espécies”, escrito pelo naturalista britânico Charles Darwin; líderes ou lideranças sociais têm formulado idéias pretensiosas e insanas para justificar sua forma de exploração social com base nas ideias de Darwin. Ricos sobre pobres, imperialistas sobre aborígines, tecnocratas sobre tradicionalistas, conquistadores sobre conquistados de guerra. Tais líderes justificam essas idéias com base na teoria da seleção natural, como Hitler que justificou o grande massacre dos judeus no argumento de que a raça ariana, povos europeus de etnia branca caucasiana, seriam “superiores” aos demais povos. Então, de acordo com a seleção natural, os inferiores deveriam se extinguir e os superiores, mais adaptados ao meio em que vivem pelas suas variações vantajosas, deveriam sobreviver e dar continuidade à espécie; isto é o que os estudiosos chamaram de “Darwinismo Social”. Como diz o ditado, com papas e bolos (e neste caso, com a teoria capital da biologia) se enganam os bobos.


Desenvolvendo o tema para mostrar a total falta de lógica da teoria, o que faz uma raça ser superior à outra? E quem delega qual é essa raça superior? Primeiro de tudo, o termo “raça” já não é mais usado, o que existem são espécies com fenótipos diferentes. Esses fenótipos, em certas condições, são mais vantajosos que outros, como pele escura em locais de alta radiação solar ou a anemia calciforme, que condiciona formação de moléculas anormais da hemoglobina, apresentando resistência à malária.


É totalmente insano e absurdo dizer que um povo é biologicamente superior a outro povo, e se Hitler e os nazistas realmente acreditassem nisso, por que não deixaram a cargo da mãe natureza selecionar o povo germânico? Ao invés disto, construíram câmaras de gás e fizeram o que Darwin chamaria de seleção artificial. Estudos revelam que, se o Holocausto não tivesse acontecido, o povo judeu seria o povo mais abrangente, nos dias atuais.


Além disso, com o nível de tecnologia alcançado pelo ser humano, pouco se diz sobre teoria da seleção natural na espécie humana. Características desvantajosas que um elemento da espécie humana pode ter, como por exemplo, o dente do siso, podem ser facilmente resolvidas com a intervenção humana.


Como disse o biólogo Stephen Jay Gould: “O que poderia ser mais antinatural, mais irrelevante ao processo darwiniano, do que o assassinato premeditado de milhões de pessoas pela tecnologia humana?”. Em suas recomendações sobre o que os biólogos deveriam fazer nesses freqüentes abusos à ciência, ele diz que é preciso vigilância e humildade. Vigilância no combate a esses abusos e humildade para reconhecer que a ciência não tem, e em princípio não pode encontrar, respostas para questões de ordem moral. Diz ainda que, se algum dia compreendermos esse sentido mais profundo de uma verdadeira comunidade universal, o valor de cada um de nós como membros de uma única identidade, a espécie Homo Sapiens, “ninguém fará o mal nem destruição nem destruição nenhuma em todo meu santo monte” – frase de Ísaias, profeta do Antigo Testamento.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Quem são os melhores amigos da mulher? ( A là Oswald de Andrade)



1. Os diamantes. CLARO!!!
2. Cabelos Grisalhos.
3. O Rex, meu cachorro?
4. A prova de que -1/2 é igual a pi.
5. Clave de sol?
6. Pelo dialeto caipira, a “patifaria”.
7. O homem?
8. Racionalidade.


1. “The French are glad to die for love
A kiss on the hand
Maybe quite continental
But diamonds are a girl's best friend”

Música do filme Moulin Rouge. Rude, porém verdadeira. Hoje em dia, quem é o bobo que não se corrompe pelas maiores delícias do consumismo!? Comentários: “Ah, não é bem assim.” “Ah, não tenho dinheiro pra comprar diamantes, rubis e esmeraldas.”, “Ah, eu quase defenestrei minha empregada quando ela sujou de cândida minha camiseta da adidas.” (O word não conhece defenestrar, poxa, ele não devia acompanhar o caso Isabela). Sim. Eles, foram, são, sempre serão. Sinônimo de poder, estilo e África passando fome.O último a gente descarta. Living la vida tosca!

2. “Ai ai, joga seus cabelos grisalhos pra trás, respira equilibrado, franze a sobrancelha com as rugas eventuais da testa e me manda aquele Olhar 43!” Estou falando dos homens mais velhos. Óbvio. Aqueles que você só admira e não tem nenhuma relação. São amigos, conselheiros, interessantes, irreverentes. Meu professor de matemática do curso do etapa é um deles. Um charme de dentuço! Gosta de Jazz, Argentina e claro, matemática. Ele diz que criancinhas russas resolvem um exercício de geometria em 10 segundos e uma criancinha russa sem braços, em 11 segundos. Eu tenho lá meus parentes soviéticos, e sexta (o dia da aula) eu tava sem uma mão! Perfeito. (No lindo mundo da imaginação.)

3.
Do homem, talvez. De algumas mulheres. Não o meu! Não tenho um cachorro chamado Rex, meu beta morreu de diarréia e eu não chorei no Marley & Eu.

4. O nome de um capítulo de um livro de matemática russa, vi isso no orkut do professor do Etapa. Legenda de uma foto com uma lousa cheia de símbolos estranhos. Provavelmente, eu não entenderia o cálculo ou demoraria algumas horas. Poderia ser algum tipo alternativo de distração. Russa, ainda por cima. Ou seja: livros, apostilas, estudos, aulas são sempre amigos bem-vindos, distraem e divertem (?). Os colocaria em primeiro lugar.

5. Olha só o pi roubando o lugar da Clave de Sol. Nunca, baby. Música fica em primeiro, disparado. Cocaine quando eu to deprê, Caetano pra fazer lição de casa, Ray Charles quando eu estou pensando nele e Lady Gaga pra pisar na jaca.
Fica dica bacana: http://www.youtube.com/watch?v=ysiT0P6OtvU

6.
OH NO! Never. Dei um churrasco em casa esse domingo, e limpei muito vômito, lavei chão e despertei-me emoções que não devia. Pra alguns tipos de mulher, pode ser. Pra mim não.

7.
Acabei de chegar em casa. Voltando, no metrô, uma imagem muito desagradável alcançou minhas pupilas. Fiquei triste. Um machucado grande de coração. Tropecei, bati a cabeça, mas não chorei. Estou campeã em esconder sentimentos maus (Vitória das Meninas!). E o trajeto Tiradentes-São Judas foi intragável. Homem, sim, esse foi o motivo. Eu sempre sofrendo por essa raça desgramenta. Eu estava comportadinha, só estudando, até uns 5 dias atrás; mas um instante de desequilíbrio me fez lembrar o assunto: “Sexo masculino”. Acho que este é o último do ranking.

8.O que nos difere dos orangotangos. O que nos faz capaz de construir motores, arranha-céus, de escrever obras, pintar quadros. É ela. Estão no lixo todas as teorias de CARPE DIEM, “tantas emoções eu vivi”, 50 anos em 5. Esse machucado grande do tópico de cima foi pela inimiga antônima irracionalidade (ansiedade, burrice, tods elas são colegas). Menos emoção, sentimentos e instinto. Mais racionalidade, frieza e planejamento. Você foi a vencedora, 1° lugar. Parabéns racionalidade!!! Vai ser minha best friend agora, você tem uma personalidade difícil de conviver, mas merece esse posto. Pelo simples fato de não ser só a melhor amiga das mulheres, mas sim de todos. Te peguei, não me escapa mais, sapequinha.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Percepções do tempo...



É inevitável. Estou ficando mocinha. Eu tento relutar, mas ainda não achei mapa pra Terra do Nunca. Sim. O sino toca a mais de um ano, os relógios não param de despertar, por mais que já tenha tacado 37887643 na parede ou tentado amenizar a situação colocando meu novo celular high-tech pra despertar-me com Ray Charles e B.B. King, “Lord, have mercy on me” (e faço dessas palavras as minhas, Deus). É, está na hora de crescer, Heloisa. Tenho percebido que tenho alguns mesmos objetivos a mais de quatro anos, e ainda não os consegui por insistir no mesmo erro. Tenho percebido que as melhores recompensas são aquelas conquistadas em longo prazo. Pessoas imediatistas como eu levam uns sustos, às vezes. É, essa história de vida não tem muito segredo. O que você colhe, foi o que você plantou a um tempinho atrás. Ta, parei com esse testículo depressivo. É por que hoje eu fracassei, numa coisa muito importante que com um pouco mais de esforço e responsabilidade, eu teria conseguido. Enfim, como diz outra musiquinha do Ray: Everybody, let’s gonna have some fun, Doin' the mess around..., e dar uma rasteira nessa tal de Sra. Derrota.


Aula de História. 3 minutos antes do começo das apresentações dos cartazes propaganda sobre o imperialismo.Segunda-feira. Eu tava mais acabada que a tartaruga depois de dar 120 voltas na pista do Ibirapuera tentando alcançar a lebre, sem direito a encher a garrafinha. A professora Glória entra na sala de aula com sua vibração equilibrada e superior, mexendo no cabelo com suas nanicas mãos firmes e confiantes, Comenta sobre a correção de provas e supõe que a queda nas notas seja devido ao Etapa, Anglo e companheiros da força. Pergunta quem faz cursinho, ou fará no segundo semestre. E conclui que o mais importante de tudo é se auto conhecer. Ta aí uma coisa que eu não sei: quem eu sou. Se você me perguntar a qual grupo pertence os pepinos do mar ou qual o nome de uma cadeia carbônica oxigenada, eu saiba dizer. Mas Heloisa...? Dessa eu sei pouco. E estou mais preocupada em passar no vestibular do que saber quem sou. Que bosta, né? Isso mostra como ainda tenho que amadurecer, e que tenho que começar nas bases. Nesse tipo de pergunta, sempre estou na turma dos afobados. Preciso de umas doses de maracujina. E preciso estudar. Por enquanto, só. Percebi que o primeiro passo é assumir que sou uma criança e que nada mais tenho a fazer além de estudar eser renponsável com minhas coisinhas. Fazendo isso muito bem, já consigo bastante coisa. Vamos ver se dá certo... Se estiver viva, volto pra contar o final. Beijo e não me liga. Tchau.


Trecho de "Time" - Pink Floyd


http://www.youtube.com/watch?v=OPBYLDqUwQk


Ticking away the moments that make up a dull day
You fritter and waste the hours in an off hand way
Kicking around on a piece of ground in your home town
Waiting for someone or something to show you the way

Tired of lying in the sunshine staying home to watch the rain
You are young and life is long and there is time to kill today
And then one day you find ten years have got behind you
No one told you when to run, you missed the starting gun

And you run and you run to catch up with the sun, but it's sinking
And racing around to come up behind you again
The sun is the same in a relative way, but you're older
Shorter of breath and one day closer to death

Every year is getting shorter, never seem to find the time
Plans that either come to naught or half a page of scribbled lines
Hanging on in quiet desperation is the English way
The time is gone the song is over, thought I'd something more to say...

domingo, 4 de abril de 2010

Sonhos... Freud explica.




Meu priminho; Gustavo, de 14 anos; entrou pelo interfone. Sim, o interfone tocou e ele já estava lá, na cozinha. Pensei, como sempre, como a prima mais velha e orgulhosa, que falta de respeito, já era a segunda vez que ele fazia isto! Enfurecida, trabalhando as ideias de tortura com primos pirralhos, percebi o fato paranormal que acabara de ocorrer. ELE SURGIU DO INTERFONE, QUE DOIDERA É ESSA? Pela física clássica isto é impossível, mas como a maçã de Newton já está ficando murcha.... Comecei a folhear meus livros de física moderna pra ver se achava alguma explicação, como diz minha professora comunista: "O que a ciência quer provar, ela prova...". Minha mãe estava presente, não se importou com a situação; para uma kardecista na menopausa, tudo é possível. Não achei nem Hawking, nem teoria das cordas. Achei a “Vingança de Gaia”, que eu ainda estava na página 21. Gustavo analisou o contexto e disse a teoria de Gaia não era cientificamente correta, o planeta não era uma forma de vida e sim constituído de rocha inerte e morta (Até outro dia esse menino só lia Pato Donald, caramba!). Mudamos de cénário. Todo esse papo rolou enquanto andávamos nos dutos (os da foto, pois tinha arquivado-a antes de roncar). Os trabalhadores da Petrobrás, de boné verde-amarelo, deram tchauzinho pra nós, que simpáticos! (pensei). Lembrei que tinha de fazer o trabalho de Logística pro técnico, sobre dutos! Fiquei procurando meus colegas de grupo entre os dutos, petróleo e os trabalhadores. A Anninha e o Matheus estavam dormindo em miniaturas coloridas de baixo de um, fui acordar eles pra pedir satisfação e sem querer dei um tapão que os joguei do outro lado, será que eles ficaram bem? Gustavo disse que eu tinha de ser mesmo uma cientista maluca, que ficasse o fim de semana inteiro estudando de pijamas, acho que pra ele aquilo parecia um estilo de vida inferior. Eu disse que não, pois tinha ido pra balada de novo na noite passada! Nisso já estávamos na Praça Rooveselt querendo comprar ingresso para a peça dos Doutores da Alegria...

Minha mãe entra no quarto acendendo a luz, feliz em noticiar-me que comprou Chá Verde, caquis e Chandele no Wall Mart.
“Droga! Vou fazer esse trabalho, vai...”

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Vômito rápido 2 (Agora na velocidade 5 da dança Créu)

Em linguagem extra-informal.


O dia mais feliz da minha vida, Rapaiiiz!!! (eu devo ter uma memória pifada MESMO pra falar que esse foi o mais) , uma das maiores alegrias da minha existência! Gabaritei uma prova da X (prof. d mat. muito louca). Quando soube comecei a pular de um pé só batendo asas de galinha, cantar “try just a little bir harder” da Janis Joplin na orelha do inspetor, abraçar pessoas desconhecidas, comer doritos com doce de leite, só porque consegui desenvolver seis exercícios simples de números complexos em 50 minutos. Pouco? Tô tentando isso desde o começo do ano passado, malandrex! Os mais próximos sabem o quanto. Estou mais feliz do que o Batman e o Robin depois de capturar o Coringa numa festinha de arromba cheio de ponche grátis! By the way, atualmente estou com uma atração por homens da área de construção civil, acho agora é hora de descobri o que é que o pedreiro tem, hohohoho! Bem que falam que esse mercado está aumentando, com Copa do Mundo e Olimpíada, num é? ( Como diz meu professor de empreendedorismo, tô aproveitando o nicho de mercado). Caraaa, num paro com meu Transtorno Obssessivo Compulsivo de comer a mão, quando tiver trinta anos vou ter uma cratera lunar nela. Vou parar a partir de agora. Começo na segunda vai... Feriadão heim? Muito chocolate, espinhas e calorias, tudo de bom, troquei meus ovos por dinheiro, isso é péssimo mas preciso de grana e num posso bobear. Mas aceito um ovo Copenhague se quiser ver uma palmeirense feliz. Essa semana vai ser melhor ainda, muita festa, churrasco e amigos. Vou postar um texto sério sobre os livros que li recentemente de matemática, vai ficar um brinco, coisa séria, mas seriedade aqui só em doses homeopáticas viu!
Percevejo, molejo, sertanejo, queijo, goiabada cascão, depois café, cigarro e o Beijo de uma mulata chamada Leonor! “Tum dum dum dum... os bóias frias, quando tomam umas biritas espantando a tristeza...”

segunda-feira, 22 de março de 2010

Problemas da heterogeneidade e uma homenagem ao malandro.


Sempre fui um elemento curioso. Curioso ao extremo. Nesses 17 anos de vida, descobri desde o teatro francês até a produção seriada em indústrias automobilísticas, poesia soviética a erupção de vulcões, números complexos a conflitos internacionais. Quase tudo me interessa nessa terra de gigantes! Porém essa tal heterogeneidade tem lá suas desvantagens. Seus baques. E algumas vezes eles deixam um roxo enorme e doloroso.


Esse fim de semana, fui ao Cafe de la Musique (balada que você entra milionário e sai pé-rapado). Um oriental muito simpático da GV que conheci em outra baladinha me convidou. Num esquema espetacular. Fiquei num camarote repleto de Möet Chandon e Jonnie Walker, de homens fortes e interessantes e de um sofá confortável para massagear os pés. Muito chato, não é?
Talvez essa última frase seja irônica pra uma mulher de 25 anos que adore cantar “I Gotta a feeling” a efeito de destilados e conhecer sete caras em menos de quatro horas. Pra mim não, por que eu não sou essa. Foi muito divertido, assumo. Conheci gringos, meu esporte predileto; dancei mais que o Batman e o Robin na despedida de solteiro; encontrei pessoas de universos diferentes, pórem tive de me adaptar e não gosto disso. Muitas vezes menti minha idade. Crescer. Lá é uma casa noturna, é fora da lei eu estar ali, poxa. Sim, isso é careta. Mas estou fadigada de tanta festa. Talvez seja uma crise, três meses solteira e não agüento mais essa vida de boêmia. Prefiro muito mais sair com meus parceiros da escola, que compartilham dos mesmos pensamentos que eu. Agora vou indo atrás da minha homogeneidade. Se o nescau consegue, por que eu não vou conseguir?!


Vou partir pra outra.


2010. O ano do vestiba. Carambolas, meu! Como funciona isso de decidir minha profissão pra sempre?! Sabiam que pra sempre é um tempão?! Quero engenharia ambiental ou engenharia biotecnológica. (Ou economia, jornalismo, biomedicina, física, engenharia de produção, aeronáutica e todas as outras). É, eu tô na dúvida extrema! Mas pelo menos tenho uma boa idéia. E por enquanto essa é a bola da vez, estou estudando mais do que o macaco está comendo banana. De manhã entendo a lei dos cossenos, pela tarde trabalho na análise do caminhão e suas propriedades de transporte de carga, de noite tento colocar tudo isso na minha memória de elefante e de madrugada babo no livro que está em baixo da minha cabeça tentando passar alguma informação pra ela por osmose. De fim de semana faço dois cursos de matemática, um no anglo outro no etapa, com um montão de japonês e nerd babão. Isso é bem cansativo, negão, mas é meu estilo de vida predileto, é o que eu mais adoro fazer, muito mais do que ir ao tal café de nome estrangeiro.


No segundo semestre começo a fazer cursinho, depois é só botar o xizinho nas questões e ver no que dá. Estou animada e confiante. É a lei da ação e reação de Newton; se você estuda, você passa. Tive uma ótima preparação e tenho um rabo gigantesco com provas nesse estilo. Tenho consciência de que posso passar, só enfiar a cabeça nos logaritmos e seguir em frente. Agora me desejem sorte, tenho que fazer uma redação pra escola. Desabafei tudo sobre meu conflito característico adolescente, espero que me entenda, amigo. Felicitaciones e até a próxima baboseira. Seja feliz!

Pé do meu Samba

Dez na maneira e no tom, você é o cheiro bom da madeira do meu violão, você é a festa da Penha, a feira de São Cristovão, é a Pedra do Sal.Você é a Intrépida Trupe, a Lona de Guadalupe, você é o Leme e o Pontal!
Nunca me deixa na mão, você é a canção que consigo escrever afinal, você é o Buraco Quente, a casa da Mãe Joana, é a Vila Isabel,Você é o Largo do Estácio, Curva de Copacabana, tudo que o Rio me deu!
Pé do meu samba, chão do meu terreiro, mão do meu carinho, glória em meu outeiro, tudo para o coração de uma brasileira!

Você é o cara. Te homenageio quantas vezes conseguir, malandro!

Vídeo de "Pé do meu samba" de Caetano Veloso e Mart'nália:

http://www.youtube.com/watch?v=RTfhWgGRTTs

quarta-feira, 17 de março de 2010

10 maneiras de ser um IDIOTA.

5 MANEIRAS DE TORTURAR UMA NAMORADA:
- Dizer que o sexo dela é vegetativo.
- Enquanto a beija sentir o cheiro do perfume R$1,99 da ex-namorada.
- Falar que nem liga pra sua dor de silicone.
- Dizer que a ex é mais inteligente, mais esperta e mais legal.
- Levar ela pra andar de ônibus sendo que ela urina dólares e tem um sapato rosa da Channel de mais de barão que o cobrador acabou de pisar.

5 MANEIRAS DE TORTURAR UMA EX-NAMORADA:
- Depois de um ano e meio juntos, pedir pra afundar num copinho de coca-cola a foto carinhosinha do yakut que você deixou de recordação como um simples carinho de quem passou um ano e meio juntos dividindo guaraná e assistindo sessão da tarde, por que a nova de menos de um mês ordenou.
- Marcar de tomar um sorvete e depois desmarcar alegando ir ao ginecologista com a nova.
- Depois de dizer que você é mais inteligente, mais esperta e mais legal, dizer que mesmo assim prefere a nova.
- Dizer que não quer mais você pois foi num médico ortomolecular e disseram pra ele levar a vida mais leve... (???)
- Deixar você ir embora a pé de um lugar que não tem metrô, de noite, tendo um pólo preto e não tendo que estudar pra fuvest de noite.

5+5 = 10 maneiras de ser um IDIOTA.
Perdeu a oportunidade de ficar quieto? Então pagarás com tua língua, irmão.
Inté.

sábado, 13 de março de 2010

Heloisa e o monstro velho e magricela (com intervenções de Machado de Assis)




15 anos e à procura de diversão. Rodando, rodando, 360º com o braço direito levantado procurando apontar para alguém, cantando unidunitê. Esse alguém teria que ter algo de especial, pelo menos aparentemente. Até que fui fazer umas aulas de violão e conheci um cabeludo, velho e magricela. Como ele mesmo disse, ele era um sex symbol pra uma garota curiosa. Com uma ajuda de seus feromônios, decidi que seria ele O escolhido. O escolhido, pelo meu Aurélio, significa ter alguém para correr atrás, idolatrar e admirar para fugir dos meus coleguinhas chapa-cocô. Em poucas permutas de palavras pude descobrir que ele gostava de Woody Allen, era palmeirense, tinha um cachorrinho carinhoso, ia ao Centro Cultural assistir umas peças, era vegetariano, pintava geladeira nas camisetas, usava umas calças sociais boca de sino, e tocava flamenco. E nada mais afrodisíaco que esse tal de flamenco, Jesus me abana!
Intervenção 1:
Jornanalista: O que é o amor?
Machado de Assis: A melhor definição do amor não vale um beijo de moça namorada.

Passaram-se dias, anos, décadas, séculos, sai do violão, a crise econômica de 2008, empresários correndo com a mão na cabeça em Wall Street atrás da bufunfa perdida, disseram que o Michael morreu, Dilma Botox se candidatou para presidenta, Helôzinha cresceu um bocadinho e reapareceu-se, em algum dia de janeiro de 2010 a comunicação entre o violonista e eu, eu mesma, sem Irene. Repetiu-se toda a permuta de palavras e coisas em comum, e mais um pouco. Você sabe o que é o mais um pouco, porém o mais um pouco não é o X da questão aqui. Como muito bem conotado no meu título, o monstro era velho e magricela e velho. E eu sou uma pirralhinha que tenta organizar os livros de Biologia com a escova de dente na mochila, pra usar depois de comer o lanchinho no recreio da escola. Remetendo o pensamento àquele brinquedo de infância, não é possível encaixar uma bolinha num buraquinho de quadrado. Porém, tudo caminhou e no caso dele pedalou muito bem (pois ele é um dos grandes homens atuais que não solta gases por aí) enquanto isso nós esquecemos de calcular o X da questão; e nos distraímos com as continhas de somar e subtrair. Afinal, não era qualquer equação que calculava esse X, era uma de terceiro grau com direito a gráfico e análises.



Intervenção 2:
Autor: E quanto à amizade?
Machado de Assis: Não te irrites se te pagarem mal um benefício, antes cair das nuvens que de um terceiro andar.


Uma década e mais um muito de anos significa muito quando se trata de um menor como eu, no código penal está escrito que não pode. Essa é a solução de X, simples, mas difícil de ser calculada. Ficar ignorando-a e manter a equação sem solução é só mérito da personagem da música dos Beatles, “I saw her standing there” onde a menina de 17 aninhos consegue facilmente os velhos John Lennon ou Paul McCartney com seu look extremamente sedutor. Fomos nos distanciando até que a bomba estourou. Mas não explodiu em mim, afinal tudo foi só fruto de um unidunitê durante uma crise de um oitavo de idade. Ao contrário de como diz meu título, o músico não era um monstro (como ele sugeriu que fosse o meu título de post!) e sim um carinha muito bacaninha com dedos de aranha, morador do Jabaquara que eu tenho um grande carinho. Não foi dessa vez, amigo, mas como diz o Mário Broz: “Here, we go!” e eu vou indo procurar outro carinha para ser O escolhido e quem sabe mais um pouco. Por hoje é só. Nos vemos no próximo capítulo: “Heloisa e o menino normal” (Ele tem uma beleza moderada, não é pobretão nem playboy, tem uma idade nada característica, faz administração na faculdade, não é chiclete nem Don Juan, o típico normal, e esses são perigosos viu!) Até a próxima, garotão ou garotinha. Sejam felizes (e sortudos).

Intervenção 3:
Autor: Mas o amor muda muito as pessoas?
Machado de Assis: Não há como a paixão do amor para fazer original o que é comum, e novo o que morre de velho.


EXTRA! EXTRA!: Falando sobre mercado financeiro, bolsa de valores, dólares e investimentos; ou seja, Vitão, meu ex-namorado. A saga acabou, como já sabem. E ele já está com outra namorada enquanto eu, bobinha, estudo Euclides. Não que eu esteja manifestando uma pitada de ciúmes e veneninho (mas já manifestando); ela é a mesma coisa que a primeira namorada dele, não sabe diferenciar Austrália de Guiné-Bissau e esquece quanto é 2 laranjas mais 2 laranjas; além de um físico pouco agradável às pupilas humanas. As pessoas nunca aprendem, batem a cabeça infinitas vezes. E talvez ele esteja certo, talvez ele lide melhor com isso. Sim, estou morta de ciúmes, mas a opção foi minha de acabar com isso; não posso abraçar o mundo com minhas duas mãozinhas de pré-mocinha. E muito além disso, recebi recentes ligações deles e um uma delas foi comentado os seguintes tópicos: “Fui no motel hoje, bebi whisky e fiquei mal, na high society (imitando como me refiro a ele) está na moda ter amantes, você tem uma amiga legal?” Ai, que nojinho. Se houve um dia vontade de reatar esse namoro, as vontade baixaram a 0%, pelos mesmos motivos que acabei o namoro. Não queria, mas sou obrigada a concordar com o Cazuzão quando ele diz que a burguesia fede. Prefiro ficar no meu apê humilde na São Judas cheirando a leitinho de pêra. Se estou sendo rude, não sei... mas é aquilo lá, eu tiro onda pra onda não me tirar, eu tiro onda pra onda não me afogar!

Intervenção 4:
Autor: O dinheiro influencia os homens?
Machado de Assis: O dinheiro faz ouvir os surdos e ensurdecer os que ouvem bem.

Tchau.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Menos composição, mais interpretação.

Pequenos textos, testículos, da semana que me fizeram rachar o bico, perder o maxilar, chorar no macarrão, fazer xixi na calcinha, etc.



Woody Allen em "Cuca Fundida", trechos do conto 7 (Como Realfabetizar um adulto):



Psicopatologia: Dirigido à compreensão de obsessões e fobias, inclusive o medo de ser subitamente capturado e recheado com patê de caranguejo; relutância em rebater saques de vôlei; incapacidade de dizer a palavra "jaquetão" na presença de senhoras.



Biologia Moderna: Quais são as funções do corpo e onde elas podem ser geralmente encontradas. Análise do sangue e explicação completa dos motivos pelos quais a melhor coisa a fazer é deixa-lo correr pelas veias. Dissecação de uma rã pelos estudantes e comparação entre seu aparelho digestivo e o do homem, com a rã saindo-se por sinal muito bem, exceto quando temperada por curry.



Leitura Dinâmica: Este curso aumentará a velocidade de sua leitura paulatinamente até o fim do período, quando então o aluno será obrigado a ler Os irmãoes Karamazov em 15 minutos. O método consiste em correr os olhos pela página e ignorar tudo, exceto os pronomes. Em pouco tempo também os pronomes são eliminados. Gradualmente o aluno é encorajado a cochilar. Disseca-se uma rã, chega a primavera, as pessoas morrem e casam e Pinkerton não volta pra casa.



E muitos outros contos animais como as suposições da vida de um autor pelas roupas que ele mandava na lavanderia, a morte bate à porta, dois caras jogando xadrez por cartas, a invenção do sanduíche e o último, que fecha com chave de ouro, história de Hitler sobre o prisma de seu barbeiro, Schmeed.



Frases: "Bea acabou se casando com Moretti, embora mais tarde tenha pedido o divórcio, sob a acusação de que ele a teria besuntado com determinada pomada."

"Será que podemos realmente conhecer o Universo? Meu Deus, se às vezes já é difícil sairmos de um engarrafamento!"



E agora, no meu contexto de corrida São Sivestre do adolescente, ou seja, vestibular. Olha o grande autor da literatura pós-pop-contemporânea adolescente que achei na comunidade "Quando eu passar no vestibular...":



"Ah... Quando eu passar no vestibular... Eu vou chegar em casa, quebrar a TV e gritar "NINGUÉM RECLAMA, QUEM MANDA AQUI SOU EU!"Eu vou sair pelo Nordeste viajando por todas as praias e surfando até em poça de lama.Eu vou pagar uma babá pra me dar comida na boca e trazer pinico preu num ter que sair da rede.Eu vou aprender Alemão, Japonês e Inglês.Eu vou tocar violão, baixo, bateria e gaita.Eu vou dormir tarde e acordar tarde, dormir cedo e acordar tarde, não dormir e passar três dias acordado.Eu vou beber dois barris de chopp, três garrafas de vinho, 1 grade de cerveja e 2 litros do uísque mais caro do super-mercado.Eu vou fazer uma camisa com letras garrafais "EU SOU FODA" e usá-la quando for mandar cada um que disse que eu não passaria "tomar no cú"! Eu vou chegar pro primeiro policial que encontrar na rua e mandá-lo pruma porra, e se ele achar ruim eu digo logo: "Você sabe com quem você tá falando? EU PASSEI NO VESTIBULAR!

"Ah, quando eu passar no vestibular."



Faço de suas palavras as minhas! (HOHOHO!)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

A studenti du Bó Ritiro


Dentre as transparências de minha professora de português, Dona Loose bruxa e rockeira, achei um texto um tanto notável. Aula de parnasianismo. Um movimento literário do final do séc. XIX onde os caras tinhas paixões platônicas por vasos de múltiplas nacionalidades e faziam maçantes descrições sobre eles, comendo palavras e sendo mais formais que o português de Camões na pré-história, enquanto ocorria a Proclamação da República e a Abolição da Escravatura e inúmeros fatos histórias interessantes de merecido relato.


Bom, esse texto aí de baixo não tem nada a ver com parnasianismo, graças ao lá de cima, só descobri ele através dessa aula por que seu autor reescrevia os textos parnasianos e tirava um sarro bem tirado deles. Seu autor é Juó Bananere. É pré-modernista (pra quem não sabe, isso só significa algumas luas depois do parnasianismo e algumas luas antes da semana de arte moderna de 22).

É Brasileirinho, nasceu na cidade de nome Pindamonhangaba (aquela cidade que você dava um nó de marinheiro na língua pra pronunciar quando pirralhinho, junto com otorrinolaringologista e papibaquígrafo). Após algumas e agora muitas luas foi viver em Sampa, no Bom Retiro, e estudar justamente e concidentemente no prédio Hipólito Pujol; onde eu, Heloisa Evelyn, atualmente gasto minhas manhãs aprendendo sobre como surgiu o ânus da estrela-do-mar e à tarde como montar uma locadora e falir em 3 dias, no tempo da mamãe ou da vovó, foi a Escola Politécnica da Usp, escola de engenharia que se Exú permitir vou estar ano que vem. Desde o começo da explicação da Dona Loose tive uma empatia com ele, pois não bastando a concidência dele estudar no Bom Retiro no mesmo prédio, ser engenheiro, há uma outra escondida e que tanto a ele quanto a mim, nos toca no fundo do peito, atrás do silicone; ela está entre as linhas do texto a seguir, vam’bora?


Caricatura de Juó Bananère desenhada por Lemmo Lemmi (Voltolino) (acima)

(Língua do Texto: Português macarrônico, que é uma mistura de português, italiano e um pouco de espanhol. Dizem que ele inventou tal por que vivia dentre os imigrantes do Bom Retiro. O Bananão devia ter neurônios muito irreverentes pra inventar o tal macarrônico, não é?)


O studenti du Bó Ritiro
poisia patriotica

Premiata c’oa medaglia di pratina na insposiçó daXéca-Slovaca i c’oa medaglia di brigliantina nasposiçó internazionale da Varzea du Carmo (claro que é mentira, hohoho!)


Antigamente a scuola era rizogna e franga;
Du veglio professora a brutta barba branga,
Apparecia un cavagnac da relia,
Che pugna rispetto inzima a saparia.
O maestro éra um veglio bunitigno,
I a scuóla era no Bellezigno,
Di tarde inveiz, quano cavaba a scuola,
Marcáno o passo i abaténo a sola,
Tutto pissoalo iva saino in ligna,
Uguali como un bando di pombigna.
Ma assi chi a genti pigliava o portó,
Incominciava a insgugliambaçó;
Tuttos pissoalo intó adisparava,
I iva mexeno c’oa genti chi passava.


Oggi inveiz stá tutto mudado!
O maestro é um uómo indisgraciado,
Che o pissoalo sta molto chétamente
E illo giá quere dá na gente.
Inveiz um dí intrô na scuóla um rapazigno
Co typio uguali d’um intalianigno,
O perfilo inergico i o visagio bello.
Come a virgia du pittore Rafaello.S
tava vistido di lutto acarregado,
Du paio chi murreu inforgado.
O maestro chamô elli un dia,
I priguntô: – Vuce sabe giograffia?
– Come nó!? Se molto bê si signore.
–Intó mi diga – aparlô o professore,
–Quale é o maiore distritto di Zan Baolo? (São Paulo)
– O maiore distrito di Zan Baolo
,O maise bello e ch’io maise dimiro
É o Bó Ritiro.
O maestro furioso di indignaçó,
Batte com nergia u pé nu chó,
I gritta tutto virmeligno:
– O migliore distrito é o Billezigno.
Ma u aguia du piquenu inveiz,
Coa brutta carma disse otraveiz:
– O distritto che io maise dimiro,
É o Bó Ritiro!


Alivantô da mesa come un furacó,
I pigano un mappa du BraizDisse:
Mostre o Bó Ritiro aqui si fô capaiz!
Aóra o piqueno tambê si alevantô
I batêno a mon inzima o goraçó,
Disse: – O BÓ RITIRO STÁ AQUI!


Bonitinho, né? De pegar o lencinho. Trazendo ao meu contexto agora, aquele bairro e aquela escola (que apesar de termos que varrer o chão por o Serra esqueceu de mandar faxineiras enquanto lixava suas unhas e ficarmos frequentemente sem luz, água e outras necessidades, a Etesp é um ópio). Já revelada a última misteriosa coincidência, não posso deixar de descrever um pouco o nosso amado lugar, pois é o último ano que passo lá.


"Construções antigas e de tinta descascada. Rua Três Rios e suas travessas. Botecos de esquina onde os alunos de vez em sempre matam aula pra ver o jogo do campeonato, ou só pra tomar uma cerveja disfarçando ser da FATEC, a faculdade. As inúmeras docerias como a Burikita (bolos de aumentar em 50% seu tecido aditivo, conhecido como pneu) e o famoso Bolachão (onde há todos os ingredientes da sua receita de gastrite crônica). Lan Houses com sorveterias, restaurantes por kilo ou o popular paga R$7,50 e divide com o estranhop do seu lado (O bem freqüentado “Destilado”, que quando você mira o teto está a piadinha “ E d’outro lado?” ou pastelão na Correia de Mello (A “Gostosa”), aprovado 100% no ISO 5488599 (Eficácia em aumentar colesterol). Restaurantes coreanos na Rua da Graça (que recentemente foram acusados de vender carne de cachorro). Lojas de tecido a metro. A Dona “Zépa” que vende os vestidos de festa a preço de banana. A Igreja, onde às quintas-feiras depois de exercitar meu corpinho sedentário (Ed. Fís.) e suar feito um pato, eu comprava uma Coca e um Doritos e aproveitava as vantagens católicas de ter um pé direito gigante no verão. A Polícia, onde eu fiz Ed. Fís. E aprendi que às vezes é necessário vacinar cavalos por que eles tem cólicas piores que as minhas na época do chico. Tá, assumo que também me divertia ao ver os polícias provido de músculos jogando basquete.O Museu de Arte Sacra e aquele maquete animal da época da decadência do feudalismo que tem bonecos de olhos de vidro. Uma mistura de nacionalidades incrível: Italianos, judeus, coreanos e todos influenciando o modo de vida daquele lugar!"


Sim, se o meu professor de geografia pesasse 50 quilogramas, trouxesse aspargos embrulhados no papel toalha e possuísse certos problemas de opressão por traumas passados de ter suas tarântulas afogadas na privada por sua tia nazista; e ele me pedisse pra mostrar o Bom Retiro "se eu fosse capaz", diria: O BÓ RITIRO STÁ AQUI! (I batêno a mon inzima o meu goraçónzinhu! HEHE!)



Mais Bananere Bananão Babnanóvski.
¨Manifestu da a legió Inrevoluzionaria¨:
1. U brasile é unico e invisive.
2. U tipu sociali braziliano é uma mistura di terra, di ingonomia e di storia.
3. U Brasile stá sitoado nu meio do o Mondo.
4. U uómo brasiliêre é figlio di tuttas razza: negro, indio, macaco, intaliano, ingreiz, turco, cearensi, pernanbugano, gauxo, afrigano i allamó.(Nota du traduttóre - Grazias a deuse io sô intaliano i sô figlio di mio paio i di mia máia i di maise ninguê)
5. Inzisti una tradiçó morale braziliana chi é priciso adisgobri. Vamos apricurá.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Vômito rápito. 19/02/2010

São 22:23hrs da noite da sexta-feira. Ainda não sai. Terminei o namoro com o Vitão faz mais ou menos 1 mês e meio. Isso me afetou em algumas coisas como mandar mensagens para os amigos constantemente e escutar B.B.King tomando banho. Sai do msn. Estou meio estranha. Não estou triste por que isso está proibido no artigo nº1 da minha nova constituição de 2010. Não entendo as pessoas, nunca entendi. Elas devem ser de marte. Meu professor de banco de dados que fez 7 graduações e teve um escritório no World Trade Center em 2003 disse que me visto e escrevo como uma pessoa de humanas. Mentira. Nasci pros números, coisas exatas que fazem milagres. Vou ajudar na prática esse mundo. É disso que a gente precisa, ação, prática. Tô indo... A mãe dá Maiara tá bozinando aqui. Fui.

Carnavalins Supremuns de Dois mil é 10.







É isso aí, mermão! Ano passado foi 2000 e inove, e com cerveja inovou! Agora é 2000 é 10, e pra mim já tá sendo 1000! Só mais 2, e a previsão dos maias nos engole, é melhor nem pensar no carnê das Casas Bahiae ler o meu blog. E faz já uns 30 anos que eu não mal traço essas linhas tortas, num é? Mas eu tenho boas desculpas esfarrapadas para isso, leitor. Agora já passou o carnaval, o meu Salgueiro miou na farofa, a Mancha peidou no salame, fazendo jus ao seu respectivo time (infelizmente meu também) e seu excelente desempenho no Brasileirão, com direito a vaga na libertadores, anyway... Ossos do Ofício! Poderia ser pior se a Beija-Flor roubasse novamente como em 2008. Parabéns a Unidos da Tijuca por todas aquelas trocas de roupa da comissão de frente tipo David Copperfield, achei legal.
Falando em carnaval, eu o amo. Não sou aquele tipo de intelectualóide que repugna carnaval como, por exemplo, a “Dona X” ( minha professora de Álgebra), alguns outros coleguinhas Pokémons que o tempo me trouxe ou o carinha que agora está numa feira de Frankfurt , apreciando os cinqüenta graus Celsius abaixo de 0 com casacos de pele de uma puma da Noruega, aprecio muito o surgimento de criações incríveis que aconteceram e acontecem nessa época do ano; além da infinita diversão que ele lhe proporciona! Então, a finalidade é tentar passar a vocês um pouco das pérolas desse meu tempo que uma certa instituição antiga e trilhardária, provinda da idade média, me cedeu para apreciar o Caos, meu carnaval.




Fui pra São Sebastrovão, que por sua vez, não seguiu a denotação de seu apelidinho, pois só no na terça São Pedro emburreceu. Sol ardente, de ficar um pato lambido, de ficar camarão, de ficar Nelson Mandela. Praias paradisíacas, água transparente de ver as varizes do dedão do pé. Só pra variar, fiquei na casa de um Ricardão. Ricardão tem uma casa muito confortável dentro de um condomínio chamado: “Reserve de Moulin” próximo à praia (do Arrastão), Pontal, padaria, quiosque e o shoppingzinho, pontos essenciais a qualquer estadia de praia.
Imagina uma esquina, uma casa de tijolinho, enorme e baixa. De fora se vê uma piscina e coqueiros do tamanho de arranha-céus, ainda tudo completamente inacessível a mim. Quando se abre o portãozinho de madeira tenho acesso a uma aconchegante grama verde e flores amarelas, adentrando a casa, lustres de âncora, grandes pés direitos e mapas antigos da América. 4 quartos e uma sala com grandes sofás para a já padronizada soneca depois do almoço. Um pequeno escritório com alguns livros, nada que interesse a ninguém, e uma motoca; daquelas que nos meninos sabem de cor a marca e as cilindradas, mas como eu não sou menino...




Enfim, boa acomodação, litoral norte, companhias familiares e um Jeep conversível. Andamos adoidados nesse jeep que era de um amigo narigudo do meu pai, mas a grande emoção foi indo para a praia de Guaecá onde, no caminho, havia curvas de colocar pra fora o tostex do café da manhã e os precipícios do 007 da época que meu pai usava macacão roxo; e eu sempre no pneu me segurando somente numa alça superior ligada às duas laterias do carro, sendo que o parafuso do lado esquerdo estava solto. Adrenalina na veia, véião. É, se não é minha mãe pra imaginar uma cena do Premonição 3 acontecer, George Bush estava fazendo a revolução socialista no Zimbábue, mas as implicâncias dela não me afetam há muito tempo então continuei a aventura. Os filhos do dono do Jeep (Caio de nome abençoado e Gabriel, o anjinho que a Papa comeu) e mais minha parceira Gabriewla (a tal Papa) foram em pé, mas como todos queriam pegar meu pneu a gente fazia uma permutação. Estava me sentindo a cowboy fora da lei, ou mais possívelmente a caiçara fora da lei. Não deu outra! Claro que tomamos uma multa do homem que roubou as roupas do carteiro. Nós dobramos a esquina e nos 4 abaixamos num piscar de olhos, o guarda viu e riu sem pudores da nossa cara. É sério, lá os guardas de trânsito se vestem que nem carteiros, acho que isso tem a ver com alguma história de terror de cidades pequenas do Séc. XV. Hum. Lembrei do Fiat vermelho Stilo Schumacher 2.0 da Dona Margareth Brzozowski Tiradentes, mãe do menino que tá curtindo os Farenheits bem baixos na terra do Hitler, ela raramente deixava-nos ficar em pé olhando a paisageme quando deixava eu ficava realmente muito feliz, (talvez porque nos últimos 1,5 ano eu valorizava qualquer pouco tempo de aventura) , gente direita é outra coisa, né? Bom, acabou que tomamos o torozão da terça-feira e voltamos feito cachorros molhados, e multados.

O carnaval de São Sebastião se divide em Ilha Bela e o mesmo mencionado. Cada dia é um lugar que tem a farra. Existem escolas de samba como as de Sampa e do Rio, porém numa proporção menor, e bem menor. Jorjão, tio negão carioca que mora na Ilha, tinha uns QIs na escola Padre de Anchieta então torcemos para ela, que por sua vez também miou na salada e não ganhou 1º lugar. A campeã foi Xxxxxx de São Francisco, algo assim, que tinha nos versos algo assim também ”de verde e rosa, conquisto a avenida...”, nunca lembro esses versos, mesmo depois de 77x escutando. Em S.S. há a Rua da Praia, que apreseneta algumas boas pizzarias, sorveterias do Rocha muito bem consumidas no litoral norte (imagina onde o Rocha devia estar...) e uma livraria café de muito bom gosto. A rua estava ocupada com grandes arquibancadas para o público ver as escolas de samba. No meio dessa bagunça se encontravam muitas caras e bocas distintas... Aproveitando, saúdo ao sorriso mais bonito do carnaval, acompanhado de lindos olhos cor de mel que dispunha algumas de suas tardes na praia da Baleia, abraços, Marino.


It’s enough. Suficiente para uma garotinha de mal 17 anos possuída. Sempre deixando as Boas Expectativas de Charles Dickens para depois dos 18.
E voltando ao tema da “Dona X”, minha mentora. Newton no céu, X na terra; influenciadora dos meus gostos esquisitos por equações algébricas e trigonometria, enfim, ela não gosta do carnaval como já citado, mesmo as más línguas dizendo a encontrar no camarote da Brahma de Salvador com a bandana “Sou Chicleteira” cantando “Quebra aê, quebra aê, olha o Asa aê” ou desfilando na Portela fantasiada de “Mãe Águia”. Admiradora como sou de tais pessoas que não gostam de carnaval por uma razão de simples coincidência, não posso deixar de dizer a total cabeça bitolada deles no momento dessa infeliz afirmação. O carnaval tem partes boas e ruins, e em se falando de arte, material bom ruim também. Procura só essa banda cariocano youtube, chamada Monobloco, que produção ruim de carnaval. . .
Vai comer na feijoada que cuspiu, né, fanfarrão?


E apesar de todo farofada do carnaval, a metade, a metade não, o terço da Heloisa que as porcas e os parafusos se mantêm se concentrou em algumas leituras, em especial o livro recomendado pela X “O Romance das Equações Algébricas” onde explica toda a teoria das equações algébricas e a história de seus respectivos inventores. Assumo minhas preferências pelo Isaac Newton da Maçã (Óptica, Lei da Gravidade; inspirado pelo Kepler que eu já tinha descoberto um pitico no Cosmos , Carl Sagan, o cara que genialmente descobriu que as órbitas dos planetas são elíptcas,; Cálculo Diferencial e Integral, enfim) e o Tartaglia (descobridor da solução de uma equação de 3º grau, que depois foi roubada por Cardano e hoje é injustamente conhecida como Fórmula de Cardano). Assumo também meu asco por esse tal de Cardano aí, e pelo Descartes que apesar de todo o material de geometria analítica dividido com a humanidade, o mesmo tacou uma cadeira no próprio aluno por que ele, provavelmente, não entendia alguma equação algébrica absurda com um cosseno, uma letra grega e uma raiz cúbica no meio. Esta fonte de pesquisa sobre Descartes foi meu ex- Prof. De Física ufólogo e talvez até ETE, Maldonado Gualda, que comentou isso numa de suas aulas no auditório explicando óptica no segundo ano.


Concluindo, para quem gosta de ciências, ou mais especificamente quem gosta de Ciências para fins Humanos, como eu, “Dona X”, Gilberto G. Garbi (Autor do livro), o Seu Sagan, claro e outros. E também para aqueles que admiram grandes espasmos de genialidade em qualquer área, sorto aí o Eratóstenes, o cara que conseguiu, antes de cristo, descobrir o perímetro da terra com geometria simples e regra de três.


(Em baixão na pág.)


Li isso no Cosmos, mas vi no índice que também no Romance das Equações e num livrinho do Arquimedes que eu folhei no Santa Cruz, deve ter em mais 157899 livros, acho que esses autores adoram colocar essas curiosidades pra distrair e vender mais, por que elas são muito interessantes e acessíveis.


Pensamentos da Semana: Andei lendo uns posts abaixo e me peguei dizendo algo sobre felicidade. Hoje me encontro num dos períodos mais felizes dos últimos 17 anos e corroborada minha suposição de que tudo aquilo de tristeza era passageiro. Não sei se é por que ando bonitinha, comendo uns alfaces e pintando a unha de rosa chiclete, e talvez os carinhas fiquem me olhando por isso, eu fico feliz. Talvez por que estou concentrada nos estudos, meus MBs vem e vão e até quem sabe umas medalhinhas na olimpíada de matemática (devo ter sonhado isso na noite passada). Talvez seja porque eu atribui e só atribui como meus únicos deveres uma alimentação saudável e um quarto estritamente arrumado (o que representa minhas bases), daí é só botar no piloto automático que a tal da felicidade chega. Talvez passar na Poli 2011 seja um desses deveres, mas sem nenhum nenhumzinho stress, a gente alcança aqules 63 pontos.

Enfim, e meu último suspiro aqui: Feliz por estar feliz. E para você, seja feliz rrrapaz e rapariga!