sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Carnavalins Supremuns de Dois mil é 10.







É isso aí, mermão! Ano passado foi 2000 e inove, e com cerveja inovou! Agora é 2000 é 10, e pra mim já tá sendo 1000! Só mais 2, e a previsão dos maias nos engole, é melhor nem pensar no carnê das Casas Bahiae ler o meu blog. E faz já uns 30 anos que eu não mal traço essas linhas tortas, num é? Mas eu tenho boas desculpas esfarrapadas para isso, leitor. Agora já passou o carnaval, o meu Salgueiro miou na farofa, a Mancha peidou no salame, fazendo jus ao seu respectivo time (infelizmente meu também) e seu excelente desempenho no Brasileirão, com direito a vaga na libertadores, anyway... Ossos do Ofício! Poderia ser pior se a Beija-Flor roubasse novamente como em 2008. Parabéns a Unidos da Tijuca por todas aquelas trocas de roupa da comissão de frente tipo David Copperfield, achei legal.
Falando em carnaval, eu o amo. Não sou aquele tipo de intelectualóide que repugna carnaval como, por exemplo, a “Dona X” ( minha professora de Álgebra), alguns outros coleguinhas Pokémons que o tempo me trouxe ou o carinha que agora está numa feira de Frankfurt , apreciando os cinqüenta graus Celsius abaixo de 0 com casacos de pele de uma puma da Noruega, aprecio muito o surgimento de criações incríveis que aconteceram e acontecem nessa época do ano; além da infinita diversão que ele lhe proporciona! Então, a finalidade é tentar passar a vocês um pouco das pérolas desse meu tempo que uma certa instituição antiga e trilhardária, provinda da idade média, me cedeu para apreciar o Caos, meu carnaval.




Fui pra São Sebastrovão, que por sua vez, não seguiu a denotação de seu apelidinho, pois só no na terça São Pedro emburreceu. Sol ardente, de ficar um pato lambido, de ficar camarão, de ficar Nelson Mandela. Praias paradisíacas, água transparente de ver as varizes do dedão do pé. Só pra variar, fiquei na casa de um Ricardão. Ricardão tem uma casa muito confortável dentro de um condomínio chamado: “Reserve de Moulin” próximo à praia (do Arrastão), Pontal, padaria, quiosque e o shoppingzinho, pontos essenciais a qualquer estadia de praia.
Imagina uma esquina, uma casa de tijolinho, enorme e baixa. De fora se vê uma piscina e coqueiros do tamanho de arranha-céus, ainda tudo completamente inacessível a mim. Quando se abre o portãozinho de madeira tenho acesso a uma aconchegante grama verde e flores amarelas, adentrando a casa, lustres de âncora, grandes pés direitos e mapas antigos da América. 4 quartos e uma sala com grandes sofás para a já padronizada soneca depois do almoço. Um pequeno escritório com alguns livros, nada que interesse a ninguém, e uma motoca; daquelas que nos meninos sabem de cor a marca e as cilindradas, mas como eu não sou menino...




Enfim, boa acomodação, litoral norte, companhias familiares e um Jeep conversível. Andamos adoidados nesse jeep que era de um amigo narigudo do meu pai, mas a grande emoção foi indo para a praia de Guaecá onde, no caminho, havia curvas de colocar pra fora o tostex do café da manhã e os precipícios do 007 da época que meu pai usava macacão roxo; e eu sempre no pneu me segurando somente numa alça superior ligada às duas laterias do carro, sendo que o parafuso do lado esquerdo estava solto. Adrenalina na veia, véião. É, se não é minha mãe pra imaginar uma cena do Premonição 3 acontecer, George Bush estava fazendo a revolução socialista no Zimbábue, mas as implicâncias dela não me afetam há muito tempo então continuei a aventura. Os filhos do dono do Jeep (Caio de nome abençoado e Gabriel, o anjinho que a Papa comeu) e mais minha parceira Gabriewla (a tal Papa) foram em pé, mas como todos queriam pegar meu pneu a gente fazia uma permutação. Estava me sentindo a cowboy fora da lei, ou mais possívelmente a caiçara fora da lei. Não deu outra! Claro que tomamos uma multa do homem que roubou as roupas do carteiro. Nós dobramos a esquina e nos 4 abaixamos num piscar de olhos, o guarda viu e riu sem pudores da nossa cara. É sério, lá os guardas de trânsito se vestem que nem carteiros, acho que isso tem a ver com alguma história de terror de cidades pequenas do Séc. XV. Hum. Lembrei do Fiat vermelho Stilo Schumacher 2.0 da Dona Margareth Brzozowski Tiradentes, mãe do menino que tá curtindo os Farenheits bem baixos na terra do Hitler, ela raramente deixava-nos ficar em pé olhando a paisageme quando deixava eu ficava realmente muito feliz, (talvez porque nos últimos 1,5 ano eu valorizava qualquer pouco tempo de aventura) , gente direita é outra coisa, né? Bom, acabou que tomamos o torozão da terça-feira e voltamos feito cachorros molhados, e multados.

O carnaval de São Sebastião se divide em Ilha Bela e o mesmo mencionado. Cada dia é um lugar que tem a farra. Existem escolas de samba como as de Sampa e do Rio, porém numa proporção menor, e bem menor. Jorjão, tio negão carioca que mora na Ilha, tinha uns QIs na escola Padre de Anchieta então torcemos para ela, que por sua vez também miou na salada e não ganhou 1º lugar. A campeã foi Xxxxxx de São Francisco, algo assim, que tinha nos versos algo assim também ”de verde e rosa, conquisto a avenida...”, nunca lembro esses versos, mesmo depois de 77x escutando. Em S.S. há a Rua da Praia, que apreseneta algumas boas pizzarias, sorveterias do Rocha muito bem consumidas no litoral norte (imagina onde o Rocha devia estar...) e uma livraria café de muito bom gosto. A rua estava ocupada com grandes arquibancadas para o público ver as escolas de samba. No meio dessa bagunça se encontravam muitas caras e bocas distintas... Aproveitando, saúdo ao sorriso mais bonito do carnaval, acompanhado de lindos olhos cor de mel que dispunha algumas de suas tardes na praia da Baleia, abraços, Marino.


It’s enough. Suficiente para uma garotinha de mal 17 anos possuída. Sempre deixando as Boas Expectativas de Charles Dickens para depois dos 18.
E voltando ao tema da “Dona X”, minha mentora. Newton no céu, X na terra; influenciadora dos meus gostos esquisitos por equações algébricas e trigonometria, enfim, ela não gosta do carnaval como já citado, mesmo as más línguas dizendo a encontrar no camarote da Brahma de Salvador com a bandana “Sou Chicleteira” cantando “Quebra aê, quebra aê, olha o Asa aê” ou desfilando na Portela fantasiada de “Mãe Águia”. Admiradora como sou de tais pessoas que não gostam de carnaval por uma razão de simples coincidência, não posso deixar de dizer a total cabeça bitolada deles no momento dessa infeliz afirmação. O carnaval tem partes boas e ruins, e em se falando de arte, material bom ruim também. Procura só essa banda cariocano youtube, chamada Monobloco, que produção ruim de carnaval. . .
Vai comer na feijoada que cuspiu, né, fanfarrão?


E apesar de todo farofada do carnaval, a metade, a metade não, o terço da Heloisa que as porcas e os parafusos se mantêm se concentrou em algumas leituras, em especial o livro recomendado pela X “O Romance das Equações Algébricas” onde explica toda a teoria das equações algébricas e a história de seus respectivos inventores. Assumo minhas preferências pelo Isaac Newton da Maçã (Óptica, Lei da Gravidade; inspirado pelo Kepler que eu já tinha descoberto um pitico no Cosmos , Carl Sagan, o cara que genialmente descobriu que as órbitas dos planetas são elíptcas,; Cálculo Diferencial e Integral, enfim) e o Tartaglia (descobridor da solução de uma equação de 3º grau, que depois foi roubada por Cardano e hoje é injustamente conhecida como Fórmula de Cardano). Assumo também meu asco por esse tal de Cardano aí, e pelo Descartes que apesar de todo o material de geometria analítica dividido com a humanidade, o mesmo tacou uma cadeira no próprio aluno por que ele, provavelmente, não entendia alguma equação algébrica absurda com um cosseno, uma letra grega e uma raiz cúbica no meio. Esta fonte de pesquisa sobre Descartes foi meu ex- Prof. De Física ufólogo e talvez até ETE, Maldonado Gualda, que comentou isso numa de suas aulas no auditório explicando óptica no segundo ano.


Concluindo, para quem gosta de ciências, ou mais especificamente quem gosta de Ciências para fins Humanos, como eu, “Dona X”, Gilberto G. Garbi (Autor do livro), o Seu Sagan, claro e outros. E também para aqueles que admiram grandes espasmos de genialidade em qualquer área, sorto aí o Eratóstenes, o cara que conseguiu, antes de cristo, descobrir o perímetro da terra com geometria simples e regra de três.


(Em baixão na pág.)


Li isso no Cosmos, mas vi no índice que também no Romance das Equações e num livrinho do Arquimedes que eu folhei no Santa Cruz, deve ter em mais 157899 livros, acho que esses autores adoram colocar essas curiosidades pra distrair e vender mais, por que elas são muito interessantes e acessíveis.


Pensamentos da Semana: Andei lendo uns posts abaixo e me peguei dizendo algo sobre felicidade. Hoje me encontro num dos períodos mais felizes dos últimos 17 anos e corroborada minha suposição de que tudo aquilo de tristeza era passageiro. Não sei se é por que ando bonitinha, comendo uns alfaces e pintando a unha de rosa chiclete, e talvez os carinhas fiquem me olhando por isso, eu fico feliz. Talvez por que estou concentrada nos estudos, meus MBs vem e vão e até quem sabe umas medalhinhas na olimpíada de matemática (devo ter sonhado isso na noite passada). Talvez seja porque eu atribui e só atribui como meus únicos deveres uma alimentação saudável e um quarto estritamente arrumado (o que representa minhas bases), daí é só botar no piloto automático que a tal da felicidade chega. Talvez passar na Poli 2011 seja um desses deveres, mas sem nenhum nenhumzinho stress, a gente alcança aqules 63 pontos.

Enfim, e meu último suspiro aqui: Feliz por estar feliz. E para você, seja feliz rrrapaz e rapariga!

Um comentário:

leila disse...

não sei explicar porquê, mas eu adoro muito ler o que vc escreve. NÃO MATE ISSO COM SUAS ENGENHARIAS NÃÃÃO!!!
mas sucesso, no que vc decidir, te adoro Helôô!!! beijoos