Pequenos textos, testículos, da semana que me fizeram rachar o bico, perder o maxilar, chorar no macarrão, fazer xixi na calcinha, etc.
Woody Allen em "Cuca Fundida", trechos do conto 7 (Como Realfabetizar um adulto):
Psicopatologia: Dirigido à compreensão de obsessões e fobias, inclusive o medo de ser subitamente capturado e recheado com patê de caranguejo; relutância em rebater saques de vôlei; incapacidade de dizer a palavra "jaquetão" na presença de senhoras.
Biologia Moderna: Quais são as funções do corpo e onde elas podem ser geralmente encontradas. Análise do sangue e explicação completa dos motivos pelos quais a melhor coisa a fazer é deixa-lo correr pelas veias. Dissecação de uma rã pelos estudantes e comparação entre seu aparelho digestivo e o do homem, com a rã saindo-se por sinal muito bem, exceto quando temperada por curry.
Leitura Dinâmica: Este curso aumentará a velocidade de sua leitura paulatinamente até o fim do período, quando então o aluno será obrigado a ler Os irmãoes Karamazov em 15 minutos. O método consiste em correr os olhos pela página e ignorar tudo, exceto os pronomes. Em pouco tempo também os pronomes são eliminados. Gradualmente o aluno é encorajado a cochilar. Disseca-se uma rã, chega a primavera, as pessoas morrem e casam e Pinkerton não volta pra casa.
E muitos outros contos animais como as suposições da vida de um autor pelas roupas que ele mandava na lavanderia, a morte bate à porta, dois caras jogando xadrez por cartas, a invenção do sanduíche e o último, que fecha com chave de ouro, história de Hitler sobre o prisma de seu barbeiro, Schmeed.
Frases: "Bea acabou se casando com Moretti, embora mais tarde tenha pedido o divórcio, sob a acusação de que ele a teria besuntado com determinada pomada."
"Será que podemos realmente conhecer o Universo? Meu Deus, se às vezes já é difícil sairmos de um engarrafamento!"
E agora, no meu contexto de corrida São Sivestre do adolescente, ou seja, vestibular. Olha o grande autor da literatura pós-pop-contemporânea adolescente que achei na comunidade "Quando eu passar no vestibular...":
"Ah... Quando eu passar no vestibular... Eu vou chegar em casa, quebrar a TV e gritar "NINGUÉM RECLAMA, QUEM MANDA AQUI SOU EU!"Eu vou sair pelo Nordeste viajando por todas as praias e surfando até em poça de lama.Eu vou pagar uma babá pra me dar comida na boca e trazer pinico preu num ter que sair da rede.Eu vou aprender Alemão, Japonês e Inglês.Eu vou tocar violão, baixo, bateria e gaita.Eu vou dormir tarde e acordar tarde, dormir cedo e acordar tarde, não dormir e passar três dias acordado.Eu vou beber dois barris de chopp, três garrafas de vinho, 1 grade de cerveja e 2 litros do uísque mais caro do super-mercado.Eu vou fazer uma camisa com letras garrafais "EU SOU FODA" e usá-la quando for mandar cada um que disse que eu não passaria "tomar no cú"! Eu vou chegar pro primeiro policial que encontrar na rua e mandá-lo pruma porra, e se ele achar ruim eu digo logo: "Você sabe com quem você tá falando? EU PASSEI NO VESTIBULAR!
"Ah, quando eu passar no vestibular."
Faço de suas palavras as minhas! (HOHOHO!)
sábado, 27 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
A studenti du Bó Ritiro
Dentre as transparências de minha professora de português, Dona Loose bruxa e rockeira, achei um texto um tanto notável. Aula de parnasianismo. Um movimento literário do final do séc. XIX onde os caras tinhas paixões platônicas por vasos de múltiplas nacionalidades e faziam maçantes descrições sobre eles, comendo palavras e sendo mais formais que o português de Camões na pré-história, enquanto ocorria a Proclamação da República e a Abolição da Escravatura e inúmeros fatos histórias interessantes de merecido relato.
Bom, esse texto aí de baixo não tem nada a ver com parnasianismo, graças ao lá de cima, só descobri ele através dessa aula por que seu autor reescrevia os textos parnasianos e tirava um sarro bem tirado deles. Seu autor é Juó Bananere. É pré-modernista (pra quem não sabe, isso só significa algumas luas depois do parnasianismo e algumas luas antes da semana de arte moderna de 22).
É Brasileirinho, nasceu na cidade de nome Pindamonhangaba (aquela cidade que você dava um nó de marinheiro na língua pra pronunciar quando pirralhinho, junto com otorrinolaringologista e papibaquígrafo). Após algumas e agora muitas luas foi viver em Sampa, no Bom Retiro, e estudar justamente e concidentemente no prédio Hipólito Pujol; onde eu, Heloisa Evelyn, atualmente gasto minhas manhãs aprendendo sobre como surgiu o ânus da estrela-do-mar e à tarde como montar uma locadora e falir em 3 dias, no tempo da mamãe ou da vovó, foi a Escola Politécnica da Usp, escola de engenharia que se Exú permitir vou estar ano que vem. Desde o começo da explicação da Dona Loose tive uma empatia com ele, pois não bastando a concidência dele estudar no Bom Retiro no mesmo prédio, ser engenheiro, há uma outra escondida e que tanto a ele quanto a mim, nos toca no fundo do peito, atrás do silicone; ela está entre as linhas do texto a seguir, vam’bora?
Caricatura de Juó Bananère desenhada por Lemmo Lemmi (Voltolino) (acima)
(Língua do Texto: Português macarrônico, que é uma mistura de português, italiano e um pouco de espanhol. Dizem que ele inventou tal por que vivia dentre os imigrantes do Bom Retiro. O Bananão devia ter neurônios muito irreverentes pra inventar o tal macarrônico, não é?)
O studenti du Bó Ritiro
poisia patriotica
Premiata c’oa medaglia di pratina na insposiçó daXéca-Slovaca i c’oa medaglia di brigliantina nasposiçó internazionale da Varzea du Carmo (claro que é mentira, hohoho!)
Antigamente a scuola era rizogna e franga;
Du veglio professora a brutta barba branga,
Apparecia un cavagnac da relia,
Che pugna rispetto inzima a saparia.
O maestro éra um veglio bunitigno,
I a scuóla era no Bellezigno,
Di tarde inveiz, quano cavaba a scuola,
Marcáno o passo i abaténo a sola,
Tutto pissoalo iva saino in ligna,
Uguali como un bando di pombigna.
Ma assi chi a genti pigliava o portó,
Incominciava a insgugliambaçó;
Tuttos pissoalo intó adisparava,
I iva mexeno c’oa genti chi passava.
Oggi inveiz stá tutto mudado!
O maestro é um uómo indisgraciado,
Che o pissoalo sta molto chétamente
E illo giá quere dá na gente.
Inveiz um dí intrô na scuóla um rapazigno
Co typio uguali d’um intalianigno,
O perfilo inergico i o visagio bello.
Come a virgia du pittore Rafaello.S
tava vistido di lutto acarregado,
Du paio chi murreu inforgado.
O maestro chamô elli un dia,
I priguntô: – Vuce sabe giograffia?
Caricatura de Juó Bananère desenhada por Lemmo Lemmi (Voltolino) (acima)
(Língua do Texto: Português macarrônico, que é uma mistura de português, italiano e um pouco de espanhol. Dizem que ele inventou tal por que vivia dentre os imigrantes do Bom Retiro. O Bananão devia ter neurônios muito irreverentes pra inventar o tal macarrônico, não é?)
O studenti du Bó Ritiro
poisia patriotica
Premiata c’oa medaglia di pratina na insposiçó daXéca-Slovaca i c’oa medaglia di brigliantina nasposiçó internazionale da Varzea du Carmo (claro que é mentira, hohoho!)
Antigamente a scuola era rizogna e franga;
Du veglio professora a brutta barba branga,
Apparecia un cavagnac da relia,
Che pugna rispetto inzima a saparia.
O maestro éra um veglio bunitigno,
I a scuóla era no Bellezigno,
Di tarde inveiz, quano cavaba a scuola,
Marcáno o passo i abaténo a sola,
Tutto pissoalo iva saino in ligna,
Uguali como un bando di pombigna.
Ma assi chi a genti pigliava o portó,
Incominciava a insgugliambaçó;
Tuttos pissoalo intó adisparava,
I iva mexeno c’oa genti chi passava.
Oggi inveiz stá tutto mudado!
O maestro é um uómo indisgraciado,
Che o pissoalo sta molto chétamente
E illo giá quere dá na gente.
Inveiz um dí intrô na scuóla um rapazigno
Co typio uguali d’um intalianigno,
O perfilo inergico i o visagio bello.
Come a virgia du pittore Rafaello.S
tava vistido di lutto acarregado,
Du paio chi murreu inforgado.
O maestro chamô elli un dia,
I priguntô: – Vuce sabe giograffia?
– Come nó!? Se molto bê si signore.
–Intó mi diga – aparlô o professore,
–Quale é o maiore distritto di Zan Baolo? (São Paulo)
– O maiore distrito di Zan Baolo
– O maiore distrito di Zan Baolo
,O maise bello e ch’io maise dimiro
É o Bó Ritiro.
O maestro furioso di indignaçó,
Batte com nergia u pé nu chó,
I gritta tutto virmeligno:
– O migliore distrito é o Billezigno.
Ma u aguia du piquenu inveiz,
Coa brutta carma disse otraveiz:
– O distritto che io maise dimiro,
O maestro furioso di indignaçó,
Batte com nergia u pé nu chó,
I gritta tutto virmeligno:
– O migliore distrito é o Billezigno.
Ma u aguia du piquenu inveiz,
Coa brutta carma disse otraveiz:
– O distritto che io maise dimiro,
É o Bó Ritiro!
Alivantô da mesa come un furacó,
I pigano un mappa du BraizDisse:
Mostre o Bó Ritiro aqui si fô capaiz!
Aóra o piqueno tambê si alevantô
I batêno a mon inzima o goraçó,
Disse: – O BÓ RITIRO STÁ AQUI!
Bonitinho, né? De pegar o lencinho. Trazendo ao meu contexto agora, aquele bairro e aquela escola (que apesar de termos que varrer o chão por o Serra esqueceu de mandar faxineiras enquanto lixava suas unhas e ficarmos frequentemente sem luz, água e outras necessidades, a Etesp é um ópio). Já revelada a última misteriosa coincidência, não posso deixar de descrever um pouco o nosso amado lugar, pois é o último ano que passo lá.
"Construções antigas e de tinta descascada. Rua Três Rios e suas travessas. Botecos de esquina onde os alunos de vez em sempre matam aula pra ver o jogo do campeonato, ou só pra tomar uma cerveja disfarçando ser da FATEC, a faculdade. As inúmeras docerias como a Burikita (bolos de aumentar em 50% seu tecido aditivo, conhecido como pneu) e o famoso Bolachão (onde há todos os ingredientes da sua receita de gastrite crônica). Lan Houses com sorveterias, restaurantes por kilo ou o popular paga R$7,50 e divide com o estranhop do seu lado (O bem freqüentado “Destilado”, que quando você mira o teto está a piadinha “ E d’outro lado?” ou pastelão na Correia de Mello (A “Gostosa”), aprovado 100% no ISO 5488599 (Eficácia em aumentar colesterol). Restaurantes coreanos na Rua da Graça (que recentemente foram acusados de vender carne de cachorro). Lojas de tecido a metro. A Dona “Zépa” que vende os vestidos de festa a preço de banana. A Igreja, onde às quintas-feiras depois de exercitar meu corpinho sedentário (Ed. Fís.) e suar feito um pato, eu comprava uma Coca e um Doritos e aproveitava as vantagens católicas de ter um pé direito gigante no verão. A Polícia, onde eu fiz Ed. Fís. E aprendi que às vezes é necessário vacinar cavalos por que eles tem cólicas piores que as minhas na época do chico. Tá, assumo que também me divertia ao ver os polícias provido de músculos jogando basquete.O Museu de Arte Sacra e aquele maquete animal da época da decadência do feudalismo que tem bonecos de olhos de vidro. Uma mistura de nacionalidades incrível: Italianos, judeus, coreanos e todos influenciando o modo de vida daquele lugar!"
Sim, se o meu professor de geografia pesasse 50 quilogramas, trouxesse aspargos embrulhados no papel toalha e possuísse certos problemas de opressão por traumas passados de ter suas tarântulas afogadas na privada por sua tia nazista; e ele me pedisse pra mostrar o Bom Retiro "se eu fosse capaz", diria: O BÓ RITIRO STÁ AQUI! (I batêno a mon inzima o meu goraçónzinhu! HEHE!)
Mais Bananere Bananão Babnanóvski.
¨Manifestu da a legió Inrevoluzionaria¨:
1. U brasile é unico e invisive.
2. U tipu sociali braziliano é uma mistura di terra, di ingonomia e di storia.
3. U Brasile stá sitoado nu meio do o Mondo.
4. U uómo brasiliêre é figlio di tuttas razza: negro, indio, macaco, intaliano, ingreiz, turco, cearensi, pernanbugano, gauxo, afrigano i allamó.(Nota du traduttóre - Grazias a deuse io sô intaliano i sô figlio di mio paio i di mia máia i di maise ninguê)
5. Inzisti una tradiçó morale braziliana chi é priciso adisgobri. Vamos apricurá.
Alivantô da mesa come un furacó,
I pigano un mappa du BraizDisse:
Mostre o Bó Ritiro aqui si fô capaiz!
Aóra o piqueno tambê si alevantô
I batêno a mon inzima o goraçó,
Disse: – O BÓ RITIRO STÁ AQUI!
Bonitinho, né? De pegar o lencinho. Trazendo ao meu contexto agora, aquele bairro e aquela escola (que apesar de termos que varrer o chão por o Serra esqueceu de mandar faxineiras enquanto lixava suas unhas e ficarmos frequentemente sem luz, água e outras necessidades, a Etesp é um ópio). Já revelada a última misteriosa coincidência, não posso deixar de descrever um pouco o nosso amado lugar, pois é o último ano que passo lá.
"Construções antigas e de tinta descascada. Rua Três Rios e suas travessas. Botecos de esquina onde os alunos de vez em sempre matam aula pra ver o jogo do campeonato, ou só pra tomar uma cerveja disfarçando ser da FATEC, a faculdade. As inúmeras docerias como a Burikita (bolos de aumentar em 50% seu tecido aditivo, conhecido como pneu) e o famoso Bolachão (onde há todos os ingredientes da sua receita de gastrite crônica). Lan Houses com sorveterias, restaurantes por kilo ou o popular paga R$7,50 e divide com o estranhop do seu lado (O bem freqüentado “Destilado”, que quando você mira o teto está a piadinha “ E d’outro lado?” ou pastelão na Correia de Mello (A “Gostosa”), aprovado 100% no ISO 5488599 (Eficácia em aumentar colesterol). Restaurantes coreanos na Rua da Graça (que recentemente foram acusados de vender carne de cachorro). Lojas de tecido a metro. A Dona “Zépa” que vende os vestidos de festa a preço de banana. A Igreja, onde às quintas-feiras depois de exercitar meu corpinho sedentário (Ed. Fís.) e suar feito um pato, eu comprava uma Coca e um Doritos e aproveitava as vantagens católicas de ter um pé direito gigante no verão. A Polícia, onde eu fiz Ed. Fís. E aprendi que às vezes é necessário vacinar cavalos por que eles tem cólicas piores que as minhas na época do chico. Tá, assumo que também me divertia ao ver os polícias provido de músculos jogando basquete.O Museu de Arte Sacra e aquele maquete animal da época da decadência do feudalismo que tem bonecos de olhos de vidro. Uma mistura de nacionalidades incrível: Italianos, judeus, coreanos e todos influenciando o modo de vida daquele lugar!"
Sim, se o meu professor de geografia pesasse 50 quilogramas, trouxesse aspargos embrulhados no papel toalha e possuísse certos problemas de opressão por traumas passados de ter suas tarântulas afogadas na privada por sua tia nazista; e ele me pedisse pra mostrar o Bom Retiro "se eu fosse capaz", diria: O BÓ RITIRO STÁ AQUI! (I batêno a mon inzima o meu goraçónzinhu! HEHE!)
Mais Bananere Bananão Babnanóvski.
¨Manifestu da a legió Inrevoluzionaria¨:
1. U brasile é unico e invisive.
2. U tipu sociali braziliano é uma mistura di terra, di ingonomia e di storia.
3. U Brasile stá sitoado nu meio do o Mondo.
4. U uómo brasiliêre é figlio di tuttas razza: negro, indio, macaco, intaliano, ingreiz, turco, cearensi, pernanbugano, gauxo, afrigano i allamó.(Nota du traduttóre - Grazias a deuse io sô intaliano i sô figlio di mio paio i di mia máia i di maise ninguê)
5. Inzisti una tradiçó morale braziliana chi é priciso adisgobri. Vamos apricurá.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Vômito rápito. 19/02/2010
São 22:23hrs da noite da sexta-feira. Ainda não sai. Terminei o namoro com o Vitão faz mais ou menos 1 mês e meio. Isso me afetou em algumas coisas como mandar mensagens para os amigos constantemente e escutar B.B.King tomando banho. Sai do msn. Estou meio estranha. Não estou triste por que isso está proibido no artigo nº1 da minha nova constituição de 2010. Não entendo as pessoas, nunca entendi. Elas devem ser de marte. Meu professor de banco de dados que fez 7 graduações e teve um escritório no World Trade Center em 2003 disse que me visto e escrevo como uma pessoa de humanas. Mentira. Nasci pros números, coisas exatas que fazem milagres. Vou ajudar na prática esse mundo. É disso que a gente precisa, ação, prática. Tô indo... A mãe dá Maiara tá bozinando aqui. Fui.
Carnavalins Supremuns de Dois mil é 10.
É isso aí, mermão! Ano passado foi 2000 e inove, e com cerveja inovou! Agora é 2000 é 10, e pra mim já tá sendo 1000! Só mais 2, e a previsão dos maias nos engole, é melhor nem pensar no carnê das Casas Bahiae ler o meu blog. E faz já uns 30 anos que eu não mal traço essas linhas tortas, num é? Mas eu tenho boas desculpas esfarrapadas para isso, leitor. Agora já passou o carnaval, o meu Salgueiro miou na farofa, a Mancha peidou no salame, fazendo jus ao seu respectivo time (infelizmente meu também) e seu excelente desempenho no Brasileirão, com direito a vaga na libertadores, anyway... Ossos do Ofício! Poderia ser pior se a Beija-Flor roubasse novamente como em 2008. Parabéns a Unidos da Tijuca por todas aquelas trocas de roupa da comissão de frente tipo David Copperfield, achei legal.
Falando em carnaval, eu o amo. Não sou aquele tipo de intelectualóide que repugna carnaval como, por exemplo, a “Dona X” ( minha professora de Álgebra), alguns outros coleguinhas Pokémons que o tempo me trouxe ou o carinha que agora está numa feira de Frankfurt , apreciando os cinqüenta graus Celsius abaixo de 0 com casacos de pele de uma puma da Noruega, aprecio muito o surgimento de criações incríveis que aconteceram e acontecem nessa época do ano; além da infinita diversão que ele lhe proporciona! Então, a finalidade é tentar passar a vocês um pouco das pérolas desse meu tempo que uma certa instituição antiga e trilhardária, provinda da idade média, me cedeu para apreciar o Caos, meu carnaval.
Fui pra São Sebastrovão, que por sua vez, não seguiu a denotação de seu apelidinho, pois só no na terça São Pedro emburreceu. Sol ardente, de ficar um pato lambido, de ficar camarão, de ficar Nelson Mandela. Praias paradisíacas, água transparente de ver as varizes do dedão do pé. Só pra variar, fiquei na casa de um Ricardão. Ricardão tem uma casa muito confortável dentro de um condomínio chamado: “Reserve de Moulin” próximo à praia (do Arrastão), Pontal, padaria, quiosque e o shoppingzinho, pontos essenciais a qualquer estadia de praia.
Imagina uma esquina, uma casa de tijolinho, enorme e baixa. De fora se vê uma piscina e coqueiros do tamanho de arranha-céus, ainda tudo completamente inacessível a mim. Quando se abre o portãozinho de madeira tenho acesso a uma aconchegante grama verde e flores amarelas, adentrando a casa, lustres de âncora, grandes pés direitos e mapas antigos da América. 4 quartos e uma sala com grandes sofás para a já padronizada soneca depois do almoço. Um pequeno escritório com alguns livros, nada que interesse a ninguém, e uma motoca; daquelas que nos meninos sabem de cor a marca e as cilindradas, mas como eu não sou menino...
Enfim, boa acomodação, litoral norte, companhias familiares e um Jeep conversível. Andamos adoidados nesse jeep que era de um amigo narigudo do meu pai, mas a grande emoção foi indo para a praia de Guaecá onde, no caminho, havia curvas de colocar pra fora o tostex do café da manhã e os precipícios do 007 da época que meu pai usava macacão roxo; e eu sempre no pneu me segurando somente numa alça superior ligada às duas laterias do carro, sendo que o parafuso do lado esquerdo estava solto. Adrenalina na veia, véião. É, se não é minha mãe pra imaginar uma cena do Premonição 3 acontecer, George Bush estava fazendo a revolução socialista no Zimbábue, mas as implicâncias dela não me afetam há muito tempo então continuei a aventura. Os filhos do dono do Jeep (Caio de nome abençoado e Gabriel, o anjinho que a Papa comeu) e mais minha parceira Gabriewla (a tal Papa) foram em pé, mas como todos queriam pegar meu pneu a gente fazia uma permutação. Estava me sentindo a cowboy fora da lei, ou mais possívelmente a caiçara fora da lei. Não deu outra! Claro que tomamos uma multa do homem que roubou as roupas do carteiro. Nós dobramos a esquina e nos 4 abaixamos num piscar de olhos, o guarda viu e riu sem pudores da nossa cara. É sério, lá os guardas de trânsito se vestem que nem carteiros, acho que isso tem a ver com alguma história de terror de cidades pequenas do Séc. XV. Hum. Lembrei do Fiat vermelho Stilo Schumacher 2.0 da Dona Margareth Brzozowski Tiradentes, mãe do menino que tá curtindo os Farenheits bem baixos na terra do Hitler, ela raramente deixava-nos ficar em pé olhando a paisageme quando deixava eu ficava realmente muito feliz, (talvez porque nos últimos 1,5 ano eu valorizava qualquer pouco tempo de aventura) , gente direita é outra coisa, né? Bom, acabou que tomamos o torozão da terça-feira e voltamos feito cachorros molhados, e multados.
O carnaval de São Sebastião se divide em Ilha Bela e o mesmo mencionado. Cada dia é um lugar que tem a farra. Existem escolas de samba como as de Sampa e do Rio, porém numa proporção menor, e bem menor. Jorjão, tio negão carioca que mora na Ilha, tinha uns QIs na escola Padre de Anchieta então torcemos para ela, que por sua vez também miou na salada e não ganhou 1º lugar. A campeã foi Xxxxxx de São Francisco, algo assim, que tinha nos versos algo assim também ”de verde e rosa, conquisto a avenida...”, nunca lembro esses versos, mesmo depois de 77x escutando. Em S.S. há a Rua da Praia, que apreseneta algumas boas pizzarias, sorveterias do Rocha muito bem consumidas no litoral norte (imagina onde o Rocha devia estar...) e uma livraria café de muito bom gosto. A rua estava ocupada com grandes arquibancadas para o público ver as escolas de samba. No meio dessa bagunça se encontravam muitas caras e bocas distintas... Aproveitando, saúdo ao sorriso mais bonito do carnaval, acompanhado de lindos olhos cor de mel que dispunha algumas de suas tardes na praia da Baleia, abraços, Marino.
It’s enough. Suficiente para uma garotinha de mal 17 anos possuída. Sempre deixando as Boas Expectativas de Charles Dickens para depois dos 18.
E voltando ao tema da “Dona X”, minha mentora. Newton no céu, X na terra; influenciadora dos meus gostos esquisitos por equações algébricas e trigonometria, enfim, ela não gosta do carnaval como já citado, mesmo as más línguas dizendo a encontrar no camarote da Brahma de Salvador com a bandana “Sou Chicleteira” cantando “Quebra aê, quebra aê, olha o Asa aê” ou desfilando na Portela fantasiada de “Mãe Águia”. Admiradora como sou de tais pessoas que não gostam de carnaval por uma razão de simples coincidência, não posso deixar de dizer a total cabeça bitolada deles no momento dessa infeliz afirmação. O carnaval tem partes boas e ruins, e em se falando de arte, material bom ruim também. Procura só essa banda cariocano youtube, chamada Monobloco, que produção ruim de carnaval. . .
Vai comer na feijoada que cuspiu, né, fanfarrão?
E apesar de todo farofada do carnaval, a metade, a metade não, o terço da Heloisa que as porcas e os parafusos se mantêm se concentrou em algumas leituras, em especial o livro recomendado pela X “O Romance das Equações Algébricas” onde explica toda a teoria das equações algébricas e a história de seus respectivos inventores. Assumo minhas preferências pelo Isaac Newton da Maçã (Óptica, Lei da Gravidade; inspirado pelo Kepler que eu já tinha descoberto um pitico no Cosmos , Carl Sagan, o cara que genialmente descobriu que as órbitas dos planetas são elíptcas,; Cálculo Diferencial e Integral, enfim) e o Tartaglia (descobridor da solução de uma equação de 3º grau, que depois foi roubada por Cardano e hoje é injustamente conhecida como Fórmula de Cardano). Assumo também meu asco por esse tal de Cardano aí, e pelo Descartes que apesar de todo o material de geometria analítica dividido com a humanidade, o mesmo tacou uma cadeira no próprio aluno por que ele, provavelmente, não entendia alguma equação algébrica absurda com um cosseno, uma letra grega e uma raiz cúbica no meio. Esta fonte de pesquisa sobre Descartes foi meu ex- Prof. De Física ufólogo e talvez até ETE, Maldonado Gualda, que comentou isso numa de suas aulas no auditório explicando óptica no segundo ano.
Concluindo, para quem gosta de ciências, ou mais especificamente quem gosta de Ciências para fins Humanos, como eu, “Dona X”, Gilberto G. Garbi (Autor do livro), o Seu Sagan, claro e outros. E também para aqueles que admiram grandes espasmos de genialidade em qualquer área, sorto aí o Eratóstenes, o cara que conseguiu, antes de cristo, descobrir o perímetro da terra com geometria simples e regra de três.
(Em baixão na pág.)
Li isso no Cosmos, mas vi no índice que também no Romance das Equações e num livrinho do Arquimedes que eu folhei no Santa Cruz, deve ter em mais 157899 livros, acho que esses autores adoram colocar essas curiosidades pra distrair e vender mais, por que elas são muito interessantes e acessíveis.
Pensamentos da Semana: Andei lendo uns posts abaixo e me peguei dizendo algo sobre felicidade. Hoje me encontro num dos períodos mais felizes dos últimos 17 anos e corroborada minha suposição de que tudo aquilo de tristeza era passageiro. Não sei se é por que ando bonitinha, comendo uns alfaces e pintando a unha de rosa chiclete, e talvez os carinhas fiquem me olhando por isso, eu fico feliz. Talvez por que estou concentrada nos estudos, meus MBs vem e vão e até quem sabe umas medalhinhas na olimpíada de matemática (devo ter sonhado isso na noite passada). Talvez seja porque eu atribui e só atribui como meus únicos deveres uma alimentação saudável e um quarto estritamente arrumado (o que representa minhas bases), daí é só botar no piloto automático que a tal da felicidade chega. Talvez passar na Poli 2011 seja um desses deveres, mas sem nenhum nenhumzinho stress, a gente alcança aqules 63 pontos.
Enfim, e meu último suspiro aqui: Feliz por estar feliz. E para você, seja feliz rrrapaz e rapariga!
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