quinta-feira, 10 de março de 2011

Cisne Negro: o processo.



Nascemos. Crescemos. Brincamos. Caímos. Quebramos. Damos risada. Vemos filme com pipoca. Dançamos. Cantamos mal. Estudamos. Namoricamos. Isso que eu e meus amigos cisnes brancos fazemos.

De repente, mais nada existe. Só a obrigação de virar um cisne negro.


Sabe, nunca curti muito esses bicho não. Na biologia, eu prefiro os artrópodes. Mas senti uma certa quedinha pelo cisne negro, após assistir o filme de Aronofsky, com a linda da Natalie Portman.
Toda menina tem sua hora de virar um cisne negro, que é a maturidade. E ela, sem exceção, é extremamente dolorida. Física e mentalmente. O que fazer nessas horas?

Nada. Vivê-la.

terça-feira, 8 de março de 2011

NOSTALGIA.


O menino se sentia dolorido, inseguro, imaturo, burro e desconfortável. Frequentes dores entre seu braço e antebraço, onde passava uma grande e importante veia. Insuportável dor que só parava quando o menino chupava, como um chupão de namorada, o local. Seis meses = cento e oitenta dias = quatro mil trezentas e vinte horas e um pouco mais.

E os velhos tempos felizes?